segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Magi: The Kingdom of Magic #02

Depois de uma estreia bem morna, eu vou precisar ser sincera, o começo da 2ª temporada de Magi não está com a bola toda.
Apesar de estarmos na fase de transição entre Sindria e o grande Arco de Magnostadt, algumas coisas têm deixado a desejar no anime.

Além de Magi, Super Seisyun Brothers e Kill La Kill já tiveram seu segundo episódio comentado aqui no blog!

Essa temporada vai dar o que falar...

No episódio anterior, Sindria recebeu com festa os conquistadores da dungeon [caverna] de Zagan: Aladdin, Morgiana, Alibaba e Hakuryuu.
Apesar dos ares de festa, há muitas conspirações percorrendo os corredores   do palácio de Sinbad e um grande mistério em torno do Recipiente de Metal Negro encontrando com a princesa Dunya do antigo reino de Mutashim.

Qual caminho você escolherá, Aladdin?

Magi: The Kingdom of Magic
2º episódio
"Era uma vez um sultão gordo de barba branca que vivia em Agrabah com sua filha..."
Opinião: Mesmo com o hype lá no pico da colina, Magi teve um começo bem morno para quem esperava grandes emoções - estas que virão com certeza mais para frente quando entrarmos no Arco de Magnostadt, o "país"-escola.

Ao contrário de sua estreia, este não foi um episódio de comédia. Não sei explicar, mas pareceu estar com um clima pesado, talvez pela morte da Dunya, pelas conspirações de Sinbad ou pelo anúncio de que Aladdin irá partir sozinho para uma jornada delicada e perigosa.

Não sou muito de reparar em animação, só que neste 2º episódio achei-a um pouco fraca, tanto no treino do Masrur com a Morgiana quanto na luta entre Kougyoku e Sinbad. Parecia que faltava coreografia... Ou eu estou muito mal acostumada à bela dança marcial feita pelos personagens de Avatar: The Last Airbender (Michael Dante DiMartino e Bryan Konietzko).

Temos três principais frentes sendo exploradas aqui: o caso da princesa Dunya, a "relação" entre Kougyoku e Sinbad, e, por fim, a jornada de Aladdin.

Na estreia descobre-se que o Recipiente de Metal Negro pertencente a Dunya tem o símbolo de Magnostadt e que reage aos Recipientes de Metal "Brancos", que são os que possuem djiins do Rei Salomão. Obviamente, tudo que é coberto pelos rukhs (espécie de energia vital) negros tende a reagir mal ao que foi criado pelos rukhs brancos e é isso que acaba acontecendo quando Sinbad toca Dunya no 1º capítulo e acelera o processo de, digamos assim, "decomposição".
É difícil falar sobre Magi quando você precisa que o leitor entenda a história da 1ª temporada e tenha algum conhecimento do mangá.

O que você precisa saber como informação básica é:
-Todos no mundo de Magi são constituídos pelos rukhs brancos;
-Caso alguém "caia em depravação" (decida se entregar ao lado negro da força), os rukhs ficam negros (o que chamaríamos aqui de "energia negativa");
-Isso faz com que ele rompa com o "ciclo da vida" e não possa voltar aos rukhs brancos quando morrer (estilo ciclo de reencarnações);
-E no final normalmente seu corpo vira carvão.
Ou seja, a morte de Dunya era apenas questão de tempo.

A fim de evitar que mortes como a da princesa e de Kassim (amigo de Alibaba que morreu na 1ª temporada) ocorram, Aladdin decide se arriscar em uma jornada para Magnostadt, onde existe também o preconceito entre magos e não-magos.
Lembro que fiquei muito chateada quando li o mangá e vi o pequeno magi dizer que partiria sem Alibaba e Morgiana, no entanto, com o decorrer da história você descobre que essa foi uma decisão sábia. E, apesar do poder que ganhou na temporada passada -A Sabedoria de Salomão-, Aladdin sabe que precisa conhecer mais sobre magia e que Magnostadt além de tudo é uma grande escola.
Até o Jafar tem crise de consciência e não acha certo o comportamento do Sinbad.
Eu não me lembrava no mangá de ter achado o Sinbad TÃO TÃO TÃO nojento (no sentido de manipulador). Ele usa e abusa dos sentimentos inocentes da princesa Kougyoku para implantar no Império Kou uma espécie de "aliada/espiã", já que a moça disse decidida a Alibaba que convenceria Judal/Judar, o oráculo do império, e seu irmão mais velho, Ren Kouen, a não entrarem em confronto com Sindria.

Quem questiona os métodos do grande rei é Jafar, um dos primeiros generais a se juntar ao ex-marujo, e que eu acredito ser a consciência ou advogado do Diabo na história. "Já parou para pensar que talvez isso seja errado?" -> me soa como uma consciência tentando instigar o público.

Não é à toa que esta segunda parte do "Arco" de Sindria tem sido menos festeira e mais sombria.
Até mesmo Aladdin notou que o "brilho/influência" de Sinbad é muito forte (isso porque não citamos alguns fatos especiais sobre ele - e que renderia outro post). Sem esquecer que ele pediu, como quem não quer nada, para que o pequeno magi fosse à Magnostadt como MAGI DE SINDRIA. Habilmente Aladdin soube sair pela tangente.

Este episódio serviu mais como um "acabou a brincadeira", já que a estreia foi bastante divertida por conta dos fanservices e vergonhas alheias.
Entraremos logo na parte da Ilha dos Piratas, que eu sinceramente acho um saco, e seguiremos para o Arco de Magnostadt com flashes da jornada de Alibaba e de Morgiana.

Como leitora assídua do mangá, posso afirmar que tem coisa muito boa vindo por aí. Talvez demore a pegar no tranco, mas pegará.

Por Kimono Vermelho aquela que não quer mais ir pra Sindria - 14/10/2013

2 comentários:

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