sábado, 21 de dezembro de 2013

Gingitsune #11

EDIT: CENTÉSIMO POST DO KIMONO AMARELO!!! UHULL!!! Caramba, quem diria que eu chegaria a essa marca... Tudo graças às temporadas de abril e outubro de 2013!!!

Ai, ai... Em pensar que logo logo iremos nos despedir de um anime tão amorzinho quanto Gingitsune... Chega a doer o coração, sabe?

No episódio anterior Satoru foi intimado a sair com o capitão do time de kendô, aprendendo assim que a vida não precisa ser a ferro e fogo e que ele pode sim desfrutar dos bons prazeres da vida e se dedicar ao que gosta.

Quando você vai começar a dar uns pegas na Makoto, Satoru?


Gingitsune
11º episódio
TIOZÃO, NÃO ATRAPALHA MEU SHIPP, PORRA!
Opinião: Sr. Tatsuo e Gintaro assistindo novela de época. Não preciso dizer mais nada. Pena que o antissocial do Satoru não está aí, o grupo dos homens da casa ficaria completo!

Recém saída do banho, Makoto entra na sala e conversa com Gin e com o seu pai. O negócio desenrola até o ponto em que Tatsuo diz que quando pequena a garota queria ser sua noiva. LOL Shorei pitanguinhas verdes amargas.
A menina, tão desmemoriada quanto eu, fica perplexa em um primeiro momento e logo acaba se lembrando de que todas as suas amigas já sabem o que querem fazer no futuro, menos ela.
Tocando nesse assunto com o pai, o Sr. Tatsuo mostra que é O amorzinho da temporada sendo compreensivo e dizendo que o que a filha escolher terá o seu apoio.
Makoto, fala que quer se casar com o Satoru, vai? Vamos ver se ele dará a sua bênção e apoio! #KimonoDaDiscórdia

Ainda encafifada, a jovem procura Gintaro para pedir conselhos e conversar mais sobre o assunto, sabendo assim que as pessoas eram contra o casamento de seus pais. GENTE, É TIPO A MÃE DA SAKURA E O PAI DELA! Card Captor Sakura (CLAMP) total esse Gingitsune!
O Gintaro acaba dando uma leve lição para a Makoto que pode ter passado despercebido por quem não estava prestando atenção: o exagero com a preocupação com o futuro, sendo que em alguns momentos é melhor deixar as coisas rolarem naturalmente. Isso fica implícito quando a garota reclama com o emissário dos deuses o fato de não poder ver seu próprio futuro. Ele revela que também não pode prever o que ela enfrentará, pois a menina herdou o poder da Visão, além do que, Gintaro disse que não ficaria feliz em saber quando alguém que ele conhece irá morrer. É o famoso "o futuro a Deos Matoba Deus pertence".

E como o emissário dos deuses também se manteve "em cima do muro" (na visão da nossa adorável protagonista), a menina saiu de lá bufando. É a vida.

Enquanto Makoto se descabela, pois seu pai não atende o celular, Satoru faz parte da limpeza do terreno e... De repente ele sente uma dor.
Até aí eu achei "poxa, é esforço físico demais", só que logo em seguida chegam a Yumi e a Funabashi. Minha cara de "agora tudo faz sentido". E eu fico pensando... Satoru está tão traumatizado com essas mulheres que consegue prever a chegada delas? Shorando pitanguinhas de cristal apenas.

E como esse episódio é estilo brasileiro fazendo as coisas de última hora e dando tudo certo no final, temos a Makoto correndo de um lado para o outro para resolver as coisas. Funabashi então acaba ficando encarregada de servir um lanche para os trabalhadores que estão ajudando na preparação para a cerimônia de purificação do verão.
Tudo parecia perfeito até que chega um tiozão, fala com a pobre coitada e grita: "Ei, Tatsuo, tem um novinha bonitinha na sua cozinha! Como você a colocou aqui?" - Mano, tiozão, controla essa sua libidinosidade.

Aí a gente começa as partes vergonha alheia com:
-Yumi dando em cima do tiozão;
-Tiozão pegando na bunda da Makoto;
-Tiozão olha feio pro Satoru porque acha que o pobre é um moleque piranha a fim de encher o bucho da Makoto;
-Quando ia rolar um clima estranho entre os dois, a Makoto dá um socão no tiozão (shorando pitangas roliças de cor melancia);
-Funabashi novamente sendo shippada com o Tatsuo e o tiozão gritando isso pros quatro ventos;
-E o pior é que a Funabashi fica toda toda pensando nisso... Safada.

Então o pessoal começa a se reunir, conversar, tipo festa de final de ano, só que mais bacana, entende?
A irmã mais velha do possível namorado de Funabashi chega: Etsuko. Essa briga tanto com o Yoshitomo que eu acho que ali rola um sentimento...

Aí vem aquele outro momento bacana, a hora dos plots twists.
Etsuko reconhece o motorista da Funabashi como assistente do pai da adolescente, um político importante, e a mulher por sua vez é reconhecida por conta do negócio da família: a fábrica de saquê Toyokura.
Nem vou comentar a carinha de apaixonada da Funabashi depois...

Enquanto as mulheres vão às compras (tadinha da Makoto que não pode comprar roupa íntima a rodo e a torto, porque... imagina comprar esse tipo de coisa com o pai... não dá certo), os homens fazem o trabalho pesado, pegando as palhas e as enrolando em um arco.

Às vezes na NHK passa uns especiais de festivais e cerimônias de agradecimento pela fartura ou qualquer outro motivo e eu fico encantada. Quando é em uma cidade pequena, todos da comunidade se reúnem e ajudam como podem. Em todas as vezes eles se vestem de forma temática até chegando a fazer um teatro. Acho curioso como os japoneses tratam sua cultura e religião de forma tão respeitosa e tranquila. São coisas agradáveis de se ver.
Esses são os olhos de quem entende a importância da comunicação entre humanos e deuses.
Uma coisa que sinto falta nos animes que vi foi exatamente o que tenho aqui em Gingitsune, algumas curiosidades e explicações sobre cerimônias tão corriqueiras quanto ir a um santuário e saber se portar nele ou até o fato de que nunca se sobe a escadaria de um local como esse pelo meio, já que é um espaço restrito aos deuses. Não sei se é puro e simples fascínio ou se é minha descendência falando mais alto.

Tem um momento em que o Tatsuo está escrevendo a reza da cerimônia à mão com um pincel e o tiozão comenta que ele poderia fazer isso no computador, facilitando sua própria vida, só que o pai de Makoto explica que essa reza é feita em nome de várias pessoas e para que os deuses vejam que ele está fazendo com dedicação, a reza é escrita à mão.
Sei que tem muita gente que não gosta desse papo de religião e talz, mas trocando em miúdos e puxando a sardinha para o sacerdote do templo Saeki, tudo acaba tendo mais força quando você se dedica e se oferece de corpo e alma. Algumas tradições devem ser mantidas, pois fazem o vínculo do sacerdote com o divino mais forte. Descaso e preguiça são duas coisas intoleráveis. Enfim, não vou me estender no assunto por respeito aos que não suportam o tema. :)

Bom, então é melhor eu nem citar muito o misogi ou pessoal vai surtar e jogar pedras.
Em suma, é como foi dito no anime, o misogi é um ritual de purificação em que tradicionalmente o sacerdote ou sacerdotisa joga uma água "purificada" no corpo, seja de cachoeira ou de poço, podendo até ir se banhar numa cachoeira ou em um rio. Quando não se tem nada disso, o melhor é improvisar como o Sr. Tatsuo. O que vale é o coração e a intenção.

Pronto, ninguém morreu porque falei um pouquinho de religião. Sei que o pessoal que reclama é mais por frescura do que por "alergia". E, vai, eu sou bacana nesse aspecto.

Makoto vai pedir desculpas ao Gin por seu comentário da noite anterior e depois acaba conversando um pouco com o tiozão, revelando algo sobre "o futuro é incerto, você pode escolher um caminho hoje e mais para frente mudá-lo, então relaxe".

Estou meio chateada, pois o anime está no fim. Adoraria saber de mais histórias de Gingitsune, no entanto, agora é rezar para que algum scanlator pense em traduzir o mangá do japonês para um idioma "entendível".

Oh, Deos Matoba, em breve ficarei órfã do anime mais amorzinho da temporada... Sacanagem, viu?

Nos vemos no último episódio de Gingitsune!

Por Kimono Vermelho aquela que está com tanto sono que a tela do computador está sambando na minha frente - 21/12/2013

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