quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ushio to Tora #20

Deu agonia de ver tanto fogo nesse episódio.
São Paulo anda um forno e a conta de luz virá aquele escândalo por causa do uso abusivo do ventilador aqui em casa.

No episódio anterior... Ushio e Tora foram passear pelo tempo para saber como nasceu a Lança da Besta, quem a forjou e qual o segredo de sua mãe, uma mulher odiada pelos monstros do Japão.

Então quer dizer que você também sabe NÃO SER tsundere, Tora?


Ushio to Tora
20º episódio
Só não vou dizer que sou eu no final deste episódio, pois não é. Mas que doeu o kokoro...
Opinião: Eu fiquei surpresa com este episódio, pois não esperava o plot twist sentimental que eu teria com ele.

Se nos últimos a barra tinha sido forçada até quebrar, neste a história soube reorganizar as ideias e aplicá-las de modo mais suave.

Confesso que por um momento faltou alma.
Só que em seguida esse déjà-vu foi revertido pelo irmão de Jie Mei.
Este episódio mereceu palmas.

Achei sinceramente que seria mais um episódio-saco com a continuação da viagem ao passado e blá blá blá infinito. E ainda bem que levei um plot twist na cara, daqueles ardidos e que fazem um barulhão, sabe?

Ushio não conseguiu se mover quando foi encarado pelo ameaçador Hakumen no Mono e mais uma vez foi salvo pelo seu youkai-tsundere favorito, Tora.

Mãe morta, pai morto, Jie Mei desmaiada e Giryo (se eu tiver errado o nome, lembrem-se que sou a pessoa mais BOA DE MEMÓRIA da blogosfera) desolado.

O Hakumen no Mono continuou destruindo a cidade imperial, matando as pessoas e o nosso grupinho de fodidos saiu praticamente ileso para as colinas.
Essa imagem foi icônica. Acabou lembrando quando o Ushio estava dentro da Lança, perdendo a alma.
Eu falo de macumba no Japão, mas, PELO AMOR DE DEUS, HEIN? CHINA MAIS CHEIA DOS VODU QUE O JAPÃO! Caramba!!! E ainda envolvendo sacrifício humano!

Se bem que "sacrifício humano" é uma artimanha usada por todos os povos que já tiveram algum misticismo entre eles, até aí nenhuma novidade, né?
Não bastou a mãe jogar os cabelos no fogo, o filho ainda sabia de mais macumba proibida para conseguir fazer a lança. Obviamente deixou essa informação por último, pois não queria ver o pai endoidecendo e escolhendo sacrificar a própria filha ou esposa.

Imagina como isso seria AINDA PIOR, não?

Entre muitos clichês e escolhas de caminhos mais fáceis para o desenvolvimento da história, este episódio conseguiu se sair melhor que os antecessores, que vinham numa fase de forçação de emoção e plot pobre que dava dó.

Até o momento que Jie Mei se atirou ao fogo, Ushio tentou salvá-la e os dois rapazes estavam ali na fornalha sem levar queimadura de terceiro grau, eu ri de desespero.

"Sério? É sério mesmo?" - Murmurei isso desde o momento que o Giryo contou que tinha outro modo de forjar a lança até o momento que Jie Mei se jogou no fogo.

NÃO PODIA SER SÉRIO.
NÃO PODIA SER VERDADE.

A redenção veio nas cenas seguintes, quando o homem desolado pelo sacrifício, confirmou que dentro de seu coração ele desejava que a irmã tivesse feito o que fez.

Ele já tinha perdido os pais de uma forma horrenda, e agora a Jie Mei tinha se jogado ao fogo sem temor, sem ódio e ainda dando um último sorriso ao irmão.
Tora mostrando que não é um inútil e sabe fazer perguntas inteligentes. HAHAHAHA!
Claro que o episódio continuou empurrando o plot goela abaixo, os clichês foram chatinhos, contudo, o Giryo conseguiu redimir um pouco o roteiro pobre.

Por seus atos, a perda da humanidade ao desejar que a irmã se sacrificasse mesmo (sua única família ainda viva), ele se transformou em um demônio e forjou a Lança da Besta com todo o ódio que tinha.

O que o Giryo disse ao Ushio até o momento em que se tornou a haste da Lança e escupiu o nome do Aotsuki nela (Tsung Yue em chinês?) foi interessante.
Aliás, toda a transformação de humano para demônio até virar a haste foi uma das partes mais emocionantes deste episódio.

E desde o episódio passado eu tenho adorado esses questionamentos dos personagens sobre "por que não veio alguém antes e acabou com o Hakumen no Mono?" ou "se a mãe do Ushio estava protegendo o monstrengo no fundo do mar, como ela conheceu o pai do moleque e engravidou?".

São essas tiradas que conseguem dar aquela salvadinha na história.É ser óbvio? Sim, é. No entanto, considero um bom recurso se usado com sabedoria.

Este e o anterior foram episódios de "origem".
Todas as grandes perguntas da série foram solucionadas.
E agora acompanharemos o retorno de Ushio para se preparar até chegar o momento da batalha.

Lembra?
Estamos no final da temporada e ano que vem tem mais 12 episódios para provavelmente fecharmos essas bagaça.

Só fiquei mesmo foi impressionada com a quantidade de tempo que as mulheres conseguiram manter as barreiras. Uma foi por 200 anos, a outra por 300... Viveram mais que os hebreus importantes da Bíblia, tipo Moisés, Davi, etc... Sério!

P.S.: O sonho foi zoeiro com a mãe do Ushio, dizendo que ela se casaria com um homem maravilhoso. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! TADINHA!

Nos vemos no próximo episódio de Ushio to Tora!

Por Kimono Vermelho aquela que está com fome de algo que não sabe o que é18/11/2015

2 comentários:

  1. Escritora Conan Fangirl ao seu dispor: esperei versão definitiva pra comentar, por isso a demora.

    Vamos aos episódios 19 e 20, que foram uma única história e com isto, definir o que raios era a Lança da Besta e suas origens. Gostei do plot usado, apesar dos momentos tensos que foram mostrados e o Ushio sofrendo por não fazer mais nada pelo pessoal; ver como foi deve ter sido dureza para ele e sim, chorei de rir da legenda que fez do 19 que ele não devia ter medo do Hakumen no Mono - tiradas estas que me fazem gostar mais ainda do blog - pondo tudo nos eixos.

    Se tenho de dizer é que Ushio to Tora foi o melhor anime pra mim deste ano; um shounen de batalha que simpatizei com seu enredo simples e envolvente; que fica na minha seleta lista deste estilo de história ao lado de Dragon Ball Z, Bleach e Shijou Saikyou no Deshi Kenichi; olha a ironia, duas séries da Shounen Jump e duas da Shounen Sunday - o Kenichi é de lá - dando o que chamo de mero equilíbrio misturado com coincidência maior, impossível.

    Nos vemos no próximo post. Até mais!!!

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    1. Olá, Conan Fangirl!

      Foram dois episódios razoavelmente pesados se a gente olhar só a estrutura.
      Poxa, ele mal conheceu a menina e a família dela e todo mundo foi se sacrificando, morrendo bem ali na frente dele. Espero que isso tenha feito o Ushio pensar um pouco mais nas pessoas que ele gosta, do tipo, ter mais cuidado com sua própria integridade e talz. Acho que ficou como lição.
      A maior coincidência é o "shounen". hehe

      Obrigada pelo comentário!

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