quarta-feira, 25 de maio de 2016

Flying Witch #04 e #05

Foi decidido.
Esse anime não será droppado.
Prometo. Iremos juntos até o fim.

No episódio anterior... entre Fadas da Primavera com belas vozes e tempurá de broto de flores, começamos a conhecer melhor Makoto, sua família e a rotina de uma bruxa em treinamento.

Então também tem pavor de coisas assustadoras, Kei?


Flying Witch
4º episódio
Caramba, Kei! Assim na cara dura? Se fosse eu já estaria a quilômetros de distância!

Opinião: Eu poderia pular a abertura? Poderia. Mas dizem que não escutar a voz da miwa numa música tão gostosa é o tipo de pecado que você não quer cometer, pois vai para a sua lista de penitências quando morrer. Ou seja, não é legal.

Neste episódio fomos apresentados a mais uma personagem bacana deste anime gostoso: a Inukai.

E quem disse que bruxas precisam apenas de gatos pretos para serem seus Familiares? Temos aí a Inukai com um adorável hamster branco.

Antes de prosseguir para tentar comentar o episódio (tomei antialérgico e estou lutando contra o sono e a preguiça que ele dá de brinde), eu queria me explicar.

Flying Witch é um anime ótimo para relaxar, o plot não é cheio de tramas confusas e sequer tem alguma pretensão, é o tipo que eu recomendaria a quem está com tempo livre e quer simplesmente curtir o momento.

Eu estava pensando em droppar os posts semanais dele, já que não sou muito boa em encher linguiça ou arranjar informações sobre as pessoas que trabalham na produção para dar um bônus no post.

Kimono Amarelo não tem essa proposta e tampouco tenta.
Aqui eu comento o que gosto com o conhecimento ralo que possuo. 
Só que já comentei tanto anime inútil e que não vale nem a grama do chão da casa da família da Makoto, que decidi prosseguir.

Bom, resolvido isso eu tenho algumas críticas ao estúdio/adaptação.
A menina é tão bruxa que anda com uma malinha, seu kit de bruxarias. ADOREI ESSA MENINA!

Ando incomodada com os closes desnecessários nas pernas e bundas das meninas. A obra não é ecchi, não tem hentai, é um slice of life tranquilo e cheio de mandingas.

Não sei se a obra é assim ou isso é coisa da J.C. Staff.
Na minha opinião é simples mau gosto e aquela velha jogada de tentar atrair público fútil com coisa fútil.

E tenho dito!

Enquanto o Japão aproveita atualmente o último mês de primavera, no anime temos uma bela florada das flores de cerejeira e, claro, um festival para elas!
Se por um lado "festival" é sinônimo de encontrar os amigos e os amores, em Flying Witch temos uma Chinatsu bem objetiva: o negócio é se empanturrar de comida!

Com 5 mil ienes em mãos, um pouco mais de R$ 163,00, o nosso trio animado aproveitou para comer, se assustar e ganhar prêmios nas brincadeiras.
Eis que o destino de nossa bruxa tranquila e adorável cruza com o de uma cartomante furry que usa praticamente uma burca.

Descobrimos então que aquela era uma pobre vítima da bebida e velha conhecida de sua irmã Akane.
O anime até tentou parecer assustador com essa arte, mas... a gente sabe que a Inukai é amorzinho.

Inukai de dia era uma furry (animal com corpo de gente, numa explicação menos complexa) e de noite voltava à forma humana. Esse "problema" começou um ano antes quando ela se encontrou com Akane e as duas encheram a cara.

Akane carregava ali uma caixa de chocolates adulterados com uma magia que poderia transformar humanos em animais. Como Inukai estava mais bêbada que aquele seu tio chato nas festas de final de ano, tacou um "foda-se" para o que poderia acontecer e comeu um dos chocolates.

Makoto até tenta reverter a situação, no entanto, sua magia transforma Inukai do modo furry para o modo totalmente animal. Ainda bem que o efeito passa rapidamente.

A novidade é que a sumida, dona Akane, resolve dar as caras por lá e... Avisa que tem procurado um jeito de reverter o resultado do chocolate mágico e até agora nada. "O negócio é esperar que passe sozinho", disse ela para a amiga.

Enquanto isso teremos Inukai furry de dia e "totalmente o tipo" de Kei durante à noite.

EU VI ESSA, KEI.
DESSA TU NÃO ESCAPA. EU VI!
VOU AVISAR A NAO!

Não shippei.
Mesmo que ela realmente seja bem bonita na forma humana.


Flying Witch
5º episódio
Tem quem prefira coruja, sapo, hamster... Eu se fosse bruxa queria um gatinho preto, marca registrada, né?

Opinião: Este foi provavelmente o episódio mais slice of life de todos, já que as magias ficaram para o anterior.

Nada de kit de bruxaria e tampouco outras pessoas que usam vassouras como meio de transporte.
Se bem que tivemos as aventuras de Chito, a gata preta de Makoto.

Ah, espera...
As aventuras de Chito E CHINATSU, já que a menina resolveu seguir a gata no melhor estilo espiã desastrada.
Além disso o outro destaque vai para a simpatia da pétala de flor de cerejeira.

O que vai ter de otaku batendo nas micro-árvores do Parque do Carmo agora... Gente, por favor, não batam nas árvores para que alguma coisa caia e você consiga pegar antes de chegar no chão.

Chinatsu teve sorte de ter uma pétala, pois Makoto é tão azarada que conseguiu uma lagarta, daquelas perigosas que queimam.
Pelo menos tivemos a Nao, né?

Adoro essa pobre coitada que quase ganhou uma mandrágora BIZARRA no primeiro episódio.
E acabamos nos reencontrando com a senhorinha da simpatia, Nao tinha que entregar uma encomenda exatamente na casa dela.

Confesso que o humor lerdinho de Flying Witch não é muito o meu tipo (desse o ser humano que assistiu uma temporada inteira de Kyoukai no Rinne), principalmente quando Makoto tenta esconder seu "segredo".
Uma das coisas que eu acho bem "nada a ver" é botarem pessoas para dublar os animais. GENTE, VOCÊS NÃO CONSEGUEM GRAVAR GATO MIANDO, RONRONANDO, ETC?

Nah, amiga, se fosse no Brasil o povo até apedrejava, mas Japão é tão terra da macumba que quem reclamar precisa olhar primeiro para o Hotoke-san que tem em casa. 

Que foi?
Uma menina, UMA CRIANÇA, foi agredida depois de sair de um centro de religião de matriz africana no Rio de Janeiro. Acha mesmo que eu confio no Brasil quanto a respeito religioso?

"Hotoke-san"/Hotoke é um altar que fica em um dos cômodos da casa com fotos e nomes (normalmente em plaquinhas de madeira) dos entes queridos que já faleceram. De tempos em tempos colocam-se algumas oferendas, como bebidas e comidas que a pessoa gostava. É um costume budista normal por lá e também aqui na casa de alguns descendentes.


Enfim, foi um episódio bem mais paradinho para o meu gosto, mas bem bacana de assistir.


Quer treta liga no Jornal Nacional (Globo), né?

Nos vemos no próximo episódio de Flying Witch!

Por Kimono Vermelho aquela que perdeu o controle da vida nesta semana e vai deixar para procurar na próxima - 25/05/2016

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