terça-feira, 12 de julho de 2016

Flying Witch #10 e #11

Apesar de não ser um anime para sentir saudades, é fato que Flying Witch funciona muito bem como higiene mental, o tipo de coisa que a gente precisa de vez em quando.

No episódio anterior... a nossa bruxinha de plantão continuou aprontando poucas e boas, sendo no Café Concrucio ou colhendo rabanetes e arrastando a pobre Nao junto de seus afazeres diários.

Fazia um tempinho que você não voava, né, Makoto?



Flying Witch
10º episódio
É fato: nem todo mundo se dá bem na cozinha. No entanto, quem tem paciência para aprender e não tem um caso sério de AZAR, acaba se dando bem no final.
Opinião: Uma das coisas que eu mais gosto neste anime com certeza é a parte da comida. E nem falo isso por ser gorda não.
Considero a comida um instrumento de prazer que você definitivamente pensou de forma errada.

Desestimulando suas possíveis ideias erradas, sejam levadas para o sexo ou para a "doença", acho o ritual de preparar a comida e posteriormente comê-la bem bacana.

Claro, isso tem a ver com a minha facilidade na cozinha. Algo entre Makoto e Kei, nem tão ruim e nem tão expert.

Fiquei comovida com o trauma da Nao em cozinha.
Ainda bem que com um pouquinho de ajuda e paciência tudo acabou dando certo.

Mesmo dizendo que Flying Witch não me deu saudades e eu provavelmente não sentirei falta quando terminar, uma coisa é certa: é um bom anime.

Tirando a parte de animação, roteiro, trilha sonora e todo o escambau que outros blogs comentam, o que eu mais gostei dessa bagaça toda foi que pude sentar na frente do computador, assistir alguma coisa e aproveitar o momento.

Ok, excluindo a parte dos prints que acabam atrapalhando um pouco a experiência, eu realmente não prestei atenção em mais nada a minha volta.

Instantes de questionamento que poderiam gerar comentários filosóficos? Nah, não aqui.
Não fiquei pensando no que ia comentar ou simplesmente me deixando levar pelas coisas que preciso fazer durante a semana, e essa é uma das experiências mais bacanas que tive com essa temporada de primavera.
A história é tão leve e segue com praticamente nenhum sobressalto, deixando o espectador curtir cada cena sem se preocupar com o que vinha por aí.


É claro que não dá para chamar Flying Witch de "O Melhor Anime do Ano" ou "da Temporada", no entanto, merece destaque por servir fantasticamente como higiene mental.

E não se engane, leitor, com o termo. Nem de longe é agressivo ou ofensivo.
E as pessoas deveriam respeitar mais esse tipo de entretenimento.

Para uma pessoa hiperativa como eu e cheia de caraminholas e preocupações, esse anime funciona como um momento para eu aquietar meus miolos e simplesmente curtir o anime.

Não preciso pensar em plot twist, tensa com alguma cena que pode me assustar ou outras coisas do tipo.
Sim, essas histórias costumam me ganhar com mais facilidade, porém, nada vai conseguir tirar essa sensação agradável que Flying Witch me causa.

A primeira parte do episódio contou com uma aula maravilhosa de culinária em que Nao superou seu trauma com cozinha e... Ainda fomos apresentados ao doce "Dedo de Bruxa".
Vamos falar sobre como os animadores fazem lindos trabalhos com as flores e alimentos? Pois é... Uma das coisas que mais me encantaram durante os episódios.

Apesar de usar um conto próprio para explicar algumas curiosidades bruxas, o anime não foi buscar ou criar do nada o tal doce. Ele existe e você pode encontrar receitas até mesmo salgadas dele.

Há algum tempo eu vi num canal internacional um programa em que uma pessoa fez esse doce e ofereceu aos amigos, só nunca imaginei que o veria num anime. Foi engraçado.

Na segunda parte, Makoto e os parentes foram fazer uma espécie de "poda", uma vez que, tiravam as flores de maçã em excesso e deixavam apenas a que estava mais para o meio. Seria isso ou teriam maçãs "estranguladas" por não terem muito espaço para crescer, tornando-se assim frutas de pouca qualidade.

Que no mundo inteiro as pessoas plantam, isso acho que nós todos sabemos, a curiosidade aqui é o carinho que o povo japonês tem com a agricultura. Essa informação eu comento com propriedade, pois meu avô cultivava muitas frutas, legumes e verduras. Todos com uma qualidade muito maior do que os que vemos nos supermercados. Ainda lembro dos morangos grandões e doces. hehe

Confesso que senti pena da Makoto.
A menina foi MORDIDA pela abelha.
MAKOTO SÓ SE FERRA, GENTE!

Flying Witch
11º episódio
Se não anotasse, eu não lembraria. Esta é Anzu em seu habitat natural: locais históricos.

Opinião: Outra coisa curiosa que posso citar sobre Flying Witch é como o anime apresenta e vai introduzindo os personagens. Não é aquilo de jogar duzentas pessoas com nomes e personalidade diferentes dentro de um ônibus e te pedir para decorar tudo sobre eles.

Foi assim com a Inukai e está sendo com a Anzu, filha da proprietária do Café Concrucio (apareceu nos episódios anteriores).
Também não sei como decorei o nome do Café, então evitem me perguntar. hehe

Tudo começou com Akane e Chinatsu esperando bem cedinho o jornaleiro (das bruxas" passar para entregar o jornal com matérias sobrenaturais. Entre elas, a de uma baleia voadora.

Junto com Makoto, a turma vai esperar a tal baleia passar... E eu achei que ficaria só nisso e seguiríamos para uma segunda história dentro do episódio.

Além de descobrirmos que as meninas subiriam na criatura voadora, ainda descobrimos que ela servia de moradia para pessoas e por isso pode-se ver suas ruínas.

Eu gostaria de prestar solidariedade ao menino Kei que é zoado por ter medo de fantasmas.
O pior é que neste episódio ele foi zoado MAIS DE UMA VEZ por conta disso. Coitado.
Por lá encontraram Anzu e resolveram voltar para casa para tomar café da manhã, já que todas tinham saído muito cedo para poder assistir a passagem da baleia voadora.

E eu continuo não entendendo toda a piada em cima do pobre menino Kei.
Aliás, digamos que o jovem foi a estrela da segunda metade do episódio, pois a "malhação de Judas" ficou para ele.

Excluindo momentos bizarros quando você descobre que UM GATO ESTUDA ANTROPOLOGIA POR HOBBY e que bruxas ENTENDEM MIADOS, nós temos muita tiração de sarro e algumas curiosidades sobre panquecas.

Da discrepância de nomes até as teorias de sua origem.
Como eu não sou a pessoa mais animada com esse tipo de informação, entrou por um lado e saiu por outro...

Só sei que faço panquecas, como com cobertura de chocolate e fico feliz no final do processo.

Eu já mencionei o fato de ser gorda, né? Bom, esse nem é o problema real. O PROBLEMA REAL É GOSTAR DE COMIDA SIMPLESMENTE POR GOSTAR, e não exatamente por querer comer a todo momento tudo que passar pela minha frente.

Uma das coisas que me custa aceitar nesse anime é a quantidade de piada com a habilidade do Kei na cozinha.

Só porque a criatura é adolescente e cozinha melhor do que você com a mesma idade não quer dizer que ele seja uma moça, donzela ou futura boa esposa.
E o menino também é chamado de "máquina de fazer panquecas". KEI, NÃO VAI COMER PANQUECA? SÓ VAI FICAR FAZENDO PARA ESSE BANDO DE ZOEIRA?
Não considero essa parte do humor necessária e sequer engraçada.

Qualquer ser humano que cozinhe bem deve ser respeitado e observado. Melhores chances de aprender e provar receitas novas.

Além do que, se uma pessoa pretende morar sozinha uma das obrigações é saber cozinhar, nem que seja para ligar o fogão ou não errar os minutos no micro-ondas, já que nem todos os seres humanos da Terra têm habilidades culinárias que não destruam o ambiente e a comida.


E poucas coisas nessa vida são tão lindas quanto um homem jovem que cozinha.

P.S.: Isso aí, Shiina-san, COBRA A CONTA DESSA AKANE SACANA!
P.S.2: COMO LIDAR COM BRUXAS, GATOS E CORUJAS? Esse anime é uma coisa abençoada por Deos Matoba! 

Nos vemos no último episódio de Flying Witch!

Por Kimono Vermelho aquela que gostaria de fazer posts de forma mais rápida - 12/07/2016

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