segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Amaama to Inazuma #06 e #07

Ah, os animes...
Seria muito errado se eu dissesse que um hiato de um mês me faria bem, mesmo sabendo que este blog é ponto de referência para otakus... fantasmas?

No episódio anterior... nosso trio favorito e nada íntimo da cozinha passa por alguns desafios como introduzir legumes e verduras no cardápio de Tsumugi e aprender a fazer donuts.

Pode compartilhar algumas boas receitas que você conhece, Shinobu?


Amaama to Inazuma
6º episódio
"Oi, meu nome é Kimono, tenho ignorado minhas responsabilidades com o blog para relaxar um pouco e me sinto culpada por fazer isso mesmo sabendo que não é ruim."
Opinião: Você sabe que piscou um ALERTA VERMELHO quando você assiste um anime que consegue reunir no mesmo recinto TRÊS MENORES DE IDADE e dois maiores de idade, AINDA MAIS COM A TENSÃO que rolou quando o pobre do Yagi aparece.

O bom é que o cara é tão de boa que já estava caindo fora... Se não fosse Shinobu.

Amo esse anime, ele é fofo e puro, mas o espaço que ele deixa para interpretações erradas corroem a minha alma. É horrível. Principalmente neste episódio.

É, Tsumugi está naquela fase. Apesar de ser uma gracinha, a manha começa a beliscar o fundo da alma.
Bom, sempre temos também a probabilidade de eu ser uma pessoa menos impaciente, o que costuma ser o caso.

Aqui tivemos uma verdadeira festa do gyoza e o mais legal é que a gente vai conhecendo melhor a culinária japonesa e suas particularidades.

Confesso que os alimentos, em questão de animação, perdem para Flying Witch, porém, não deixam de dar água na boca.

Com cinco pares de mãos ajudando, esses bolinhos de massa pálida saíram numa tarde que começou chuvosa e logo se tornou brilhante. Pena que não podemos dizer o mesmo do clima em São Paulo que não está nada favorável.

Tirando isso, os pontos que posso comentar serão esses abaixo:

Shinobu e Kotori
A garota acaba descobrindo que a vizinha e amiga anda escondendo que está recebendo seu professor de matemática e a filhinha dele de tempos em tempos no restaurante.

Essa informação chega por meio da própria mãe da Kotori durante uma conversa com a mãe de Shinobu.

Ignorando todas as interpretações muito erradas, temos a amiga percebendo que a quieta e solitária filha da dona do restaurante tem sorrido mais. Dá a entender que Tsumugi e Inuzuka (era esse o nome, né?) dão um respiro de alívio na vida da adolescente.
Aquele momento que a pessoa é tão comum, tão sem atrativo, que você sequer lembra dela.



Nas duas linhas teóricas que imagino, uma delas é sobre a Kotori pensar em como teria sido sua relação com o pai, já que até agora a criatura não apareceu ou foi mencionada com muito destaque.

A mãe dela trabalha direto e eu até penso se não é para evitar ficar em casa/restaurante que pode talvez lembrá-la do ex-marido.

A segunda teoria é que a menina se sente bem por estar ocupando a mente com coisas mais úteis, uma vez que o anime levanta um pano talvez até sombrio para a solidão de Kotori. Claro, são apenas teorias, ou seja, encheção de linguiça para ver se esse texto cresce feito massa de donut.

Fodendo mentes
O que obviamente atrapalha o anime são as brechas medonhas que existem na interpretação das cenas, como, por exemplo, a do kabedon.

Shinobu empurra Yagi até a parede, colocando um de seus braços no caminho e falando baixinho com o cara. Isso porque ele ainda solta um "eu sou mais velho".

Se era um aviso de "pirralha não" ou "eu é quem deveria fazer essa posição", nunca saberei. Só sei que deixou muita margem.

E na hora da a adolescentes das maria-chiquinhas pegou a amiga para conversar e a maioria deve ter esperado por uma pergunta cabeluda, do tipo: "Está fazendo tudo isso por estar gostando do professor?".

Por um lado é de aplaudir uma história que brinca assim com o seu cérebro, o problema só é o TIPO DE HISTÓRIA que o Japão resolveu brincar.

E se você é mais puro do que água benta... Bom... Sorte sua. Infelizmente nem todos nasceram com essa fantástica habilidade.
Aquele momento que a gente tem uma dupla do MasterChef (Band) versus uma dupla de amadores.
Educação
Quando eu digo que filhos não são para todos e que deveriam apenas tê-los quem realmente mostrasse vocação, nós vemos os perrengues que o professor Inuzuka passa.

Estava na cara que ia dar B.O. quando sua filhotinha fofa escutou a palavra "festa". A gente acaba esquecendo por ser corriqueiro, no entanto, uma criança nem sempre consegue associar os diferentes significados daquele convite. Tanto que a pequena simplesmente convidou TODOS OS AMIGOS DA CRECHE para o dia do gyoza.

Se o professor não olha sem querer o convite, IMAGINA A ZONA QUE SERIA, HEIN?

E daí precisou lidar com um pouco da manha e birra de Tsumugi, sendo um pouco mais complacente, já que antes da esposa morrer rolavam festinhas infantis em casa.   

Por mais que haja uma culpa ou necessidade de suprir a perda, mais para frente isso pode se tornar um problema. Por enquanto Inuzuka tem se virado como pode e sendo um pai solteiro que obviamente não foi criado para ser "dono de casa", ele tem se saído bem demais.

Já vi pais fazerem coisas piores.


Que bom que o professor da matéria mais capirolenta do universo é um homem bom, amável e que tenta dar o máximo de carinho que pode para sua pequena.

Amaama to Inazuma
7º episódio
Vocês acreditam mesmo que eu confiaria nessa cena sem imaginar que daria uma merdona?
Opinião: ESSE. É. O. TIPO. DE. DOR. QUE. EU. NÃO. PEDI.
Só me diz que não vai dar merda, por favor... Não vou aguentar se isso acontecer...

MEU DEUS...
DEZ MINUTOS DE EPISÓDIO E EU SEI QUE O PROFESSOR VAI PARIR QUANDO DESCOBRIR QUE A FILHA SUMIU.

Sim, "parir", leitor.
Porque "pirar" é muito pouco. 

OBRIGADA, AMAAMA TO INAZUMA PELA DOR.
VÁ. SE. FODER.
DE NADA!

NOSSA, KIMONO, FOI VOCÊ FALAR DO PAI DA CRIATURA QUE ELE APARECE MAGICAMENTE SENDO CITADO NO EPISÓDIO. QUE TIPO DE MAGIA É ESSA?

Eu te pergunto, leitor, PARA QUE TANTA DOR?
SE EU QUISESSE VER DOR, EU ASSISTIA AS NOTÍCIAS NA TELEVISÃO, OLHAVA UM POUCO A MINHA PRÓPRIA VIDA COM SEU PASSADO RESPLANDECENTE DE PLOT TWISTS DO CAPETA.

Leitor.
QUERIDO LEITOR.
A ÚLTIMA COISA QUE EU QUERO NA VIDA É SOFRER E ASSISTIR SOFRIMENTO. Nada contra masoquistas, não conheço nenhum, MAS EU NÃO QUERO, OBRIGADA, DE NADA. 

Preciso muito falar desse episódio, né? Claro que preciso, isto é um blog que comenta animes, não a vida dos famosos e seus pântanos particulares.
Crianças, apesar de espertas em alguns quesitos, ainda são crianças e precisam de um responsável.
Muito bem...
O professor acaba ficando doente e sua obstinada filha depois de assistir seu desenho preferido e ter a louca ideia de que poderia ajudar, parte numa aventura até o restaurante das Iida.

Estaria tudo certo, tudo lindo, se a gente não tivesse as seguintes informações:
-Criança;
-Sozinha;
-Andando na rua;
-Não deixou bilhete;
-O mundo é cão, Sebastião*.


Que ainda é comum no Japão os pais ensinarem as crianças a serem independentes desde cedo e irem da escola para casa sozinhos, de fato ainda é comum... MAS, QUERIDO LEITOR, EU TENHO UMA MÁ NOTÍCIA: O JAPÃO AINDA NÃO É PERFEITO.

"Ai, Kimono, que absurdo! É a terra dos animes, claro que é perfe-" - Querido otaku, por favor, faça silêncio.


Pedófilos, acidentes de trânsito e outras pessoas má intencionadas infelizmente existem em todos os lugares. Pois é, se você pensava que o Brasil era exceção, que só aqui o pior do país é o povo, sinto muito avisar que Japão também tem gente ruim.

E menor número?
Talvez em menor número, mas tem.

Sorte da nossa pequena é que pelo caminho encontrou duas mocinhas super gente fina, o dono de um cachorro que parecia um pônei (e se chamava "urso") e uma senhorinha torrãozinho de açúcar.

Aí vemos como a criatividade da criança é um negócio mágico e perigoso.
Por não ter discernimento das coisas, a nossa pequena Tsumugi foi andando sem prestar atenção e quase foi atropelada pela bicicleta de um cara bem sem educação.

Todo anime que foca em relação entre pai e filho VAI TER ALGUMA CENA DE DISCUSSÃO, é simples, ESTÁ NA REGRA.
Mentira, gente, não existe regra... Bom, não uma escrita pelo menos.
E lá vai a nossa adorável Kotori servir de Embaixadora das Pazes. E até mencionando o pai.


Então acabamos vendo o professor despertando um pouco melhor de sua febre e descobrindo que o fruto do amor que teve com a esposa simplesmente abriu a tranca da porta e foi...

Daí tivemos aquela cena dor no coração que ninguém quer passar ou presenciar, tampouco assistir se me deixarem acrescentar.

Tudo acaba terminando bem, apesar do horrível gosto amargo de arroz queimado que fica na boca.

E o mais incrível é que essa é a única receita que a garota fez até agora que não precisou das anotações da mãe ou de um "auxílio-faca", também conhecido como Inuzuka.

A memória da infância era tão forte que a menina não esqueceu como se fazia essa coisa muito louca que eu não sei se provaria. Japão tem comidas estranhas, isso é fato.

Não ouse falar mal de buchada de bode... Mesmo sendo uma comida estranha do Brasil.

Espero de coração não precisar lidar com mais nenhuma dor horrível como foi este episódio. DISPENSO DOR NESTE BLOG E NA MINHA VIDA DE BLOGUEIRA. DISPENSO TOTALMENTE!

*Menção honrosa e paródia(?) da música "O Mundo é Bão, Sebastião!" de Nando Reis.


Nos vemos no próximo episódio de Amaama to Inazuma!

Por Kimono Vermelho aquela que não gosta de frio e preferia estar dormindo - 22/08/2016

2 comentários:

  1. Olha, o episódio da dor. Que bom que eu apareci! :D

    Comentando em posts de animes completamente diferentes, que baita exercício pro meu cérebro xD

    Ai, se eu te falar que também ficava com esse medo todo errado de insinuações de casais começarem a aparecer e de repente PLAU teríamos o bff do professora namorandinho com a amiga da Kotori. Ia chorar de tristeza e berrar de ódio.

    Más impressões de lado - e apenas para impressoras com pouca tinta :V - eu achei tão amorzinho essa confraternização geral :,) Embora tenha ficado evidente como aquela relação de cozinha e experiências trocadas era importante para a Kotori, tanto que a amiga até de ligou. Como a menina e o amigo cozinheiro do professor estão acostumados, fazem tudo no automático, manjam mais da preparação. Não que eles não tenham o feeling de cozinhar algo para alguém especial, mas sinto que entre a Kotori, o professor Inuzuka e a Tsumugi, aquele momento é mais íntimo, tanto em trio quanto para si mesmos. Achei bacana da amiga dela ter notado isso :,)

    Gyoza, aliás, tive a oportunidade de comprar pré-pronto e fazer no vapor em casa. É muito bom! *-*

    O episódio da aventura da Tsumugi... Ai... Lembro bem de quando eu, com mais ou menos a mesma idade, fiz a mesma coisa. Estava na casa da minha avó paterna - a avó materna morava na quadra de baixo, com apenas uma rua para atravessar - e, como estavam ocupados trocando móveis de lugar, realmente uma grande bagunça, e não podiam me dar atenção, achei que eu mesma dava conta de ir embora. Dito e feito, inclusive uma moça em um carro parou o veículo para que eu pudesse passar. Para mim não foi grande coisa, mas minha avó ficou preocupada e eu chorei muito quando levei os tapas, mais por não entender o que caralhos tinha feito de errado do que pela dor. Aliás, nem lembro se doeu.
    Enfim, me identifiquei. Tsumugi não viu exatamente onde ela errou e por isso não aceita a bronca do pai. De fato, maternidade e paternidade não é para qualquer um e tenho um medo real de descobrir que isso não é pra mim, já com uma miniatura para cuidar. Família precisa ser muito bem pensado.

    Dores e amores passados, seguimos com os comentários kspoakspoaoksp Até breve! o/

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    Respostas
    1. OLHA, CHEGOU A ASSASSINA DE PERSONAGENS DO BEM! -q
      Olá, Natálea!

      Sim! As insinuações de casais foram tão desnecessárias. Ia ficar totalmente fora de propósito, só para incitar pedofilia ou coisas do tipo.

      Verdade.
      A amiga teve a sensibilidade de perceber que para o trio cozinhar era quase uma terapia, um modo de conseguirem lidar melhor com seus próprios problemas.

      Você come comidas estranhas, só digo isso.

      AI MEU DEUS! PRECISO ABRAÇAR MENINA NATÁLEA, ESSA FOFURINHA EXTREMA! Ç_Ç Eu também já fiz coisa parecida, mas fui junto com um amigo também pirralho. Maluco, o que a gente apanhou não está escrito nem nas estrelas. hoho

      Por isso eu gosto do professor Inuzuka, apesar de tudo ele explicou depois pra filha que ela não podia sair por aí (to falando isso, mas nem lembro dos detalhes).

      Ah, amiga, se descobrir que maternidade é um bagulho louco quando já tiver uma miniatura sua correndo pela casa e te chamando de "mamãe", o negócio é respirar fundo e tentar o seu melhor. Não dá para ser perfeito, erraremos de todas as formas possíveis e imagináveis, mas é bom pensar que foi feito de coração e que nos dedicamos com amor.

      Obrigada pelo comentário!

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