sábado, 21 de dezembro de 2013

Kill La Kill #12

Em breve os animes entrarão em recesso, assim como as minhas séries favoritas entraram. Bem, vai ser a época para colocar tudo em dia e trazer outros conteúdos para vocês.

No episódio anterior Ryuuko vence Jakuzure, e quando pensa que vai enfrentar Sanageyama se depara com Harime Nui (a Grande Estilista) que trabalha para os Kiryuin e revela que é a assassina de seu pai.

Como não perder a cabeça, né, Ryuuko?


Kill La Kill
12º episódio
Quer ver loli e menina pelada, vá a outro blog. Esse aqui é especial pro Sanageyama.
Opinião: Foi um episódio para ser acompanhado com atenção e que teve a boa capacidade de passar voando. O melhor entretenimento é aquele que você não se prende ao relógio.

Uma boa definição para este episódio "metade do caminho" é: descontrole.
Não sei se dá para apontar de dedo na cara de uma pessoa dizendo que sua raiva é exagero quando ela viu o pai morrer, então antes de julgamentos vamos trabalhar o "coloque-se no lugar do outro". Infelizmente parece que esse exercício que deveria ser diário não é feito por gente idiota, apenas por pessoas inteligentes, enfim, fica a dica.

Em suma, depois que a Grande Estilista conta como tudo aconteceu e revela que a Tesoura-Espada (que cada uma carrega a metade) fazia parte da pesquisa do Dr. Matoi, sendo chamada de Tesoura Retalhadora, Ryuuko então perde totalmente o controle, mesmo com os avisos preocupados de Senketsu. Ela acaba se fundindo ao Kamui e se transformando em um monstro grotesco movido pelo ódio.
Todos se mobilizam para parar a aberração, inclusive Mako que vê a amiga perdendo sangue adoidado, aliás, se uma pessoa normal tivesse perdido aquela verdadeira piscina de sangue estaria morta, sabe? Tipo, morta de verdade.

Kill La Kill fez questão de tapar a minha boca depois do que escrevi nos últimos parágrafos dos comentários do episódio anterior. Fico feliz em saber que o anime conhece os melhores caminhos para não se tornar extremamente cansativo. E fica o meu adendo: está entre os 10 melhores do ano sem muito esforço.

O alívio cômico, que é Mako e sua família, aparece em horas que eu não imaginaria que fosse possível e plausível, como o momento em que Satsuki se vê obrigada a parar Ryuuko antes que tudo seja destruído. As duas, vestidas em seus Kamuis, estão indo uma em direção a outra em um encontro mortal e Mako se mete no meio, agarrando a amiga na tentativa de fazê-la recobrar a sanidade. E é engraçada a metáfora apresentada por Ryuuko aqui. O ódio quando descontrolado e liberto toma a sanidade de uma pessoa a ponto de torná-la em um monstro terrível, incapaz de ver o certo e o errado, apenas focado em destruir seu alvo ou destruir tudo até satisfazer o seu nível de desgraça. É interessante perceber que qualquer um tomado por tal sentimento feroz, é capaz de se tornar uma aberração.

Sem falar em outra metáfora, agora sobre os Kamuis de Satsuki e Ryuuko. Não sei, é como se Senketsu fosse sujo e por isso caísse em depravação (descontrole). Já Junketsu, pertencente a deusa que traz a luz à Academia Honnouji, mostra o poder da pureza, dos princípios e, por que não, da frieza. É como se Satsuki estivesse acima desses sentimentos baixos, próprios dos "animais vestidos de seres humanos" como ela mesma fala.
Mako se jogando em cima do que era para ser Ryuuko e Senketsu.
Este episódio teve um belo tom de épico e eu sinceramente o achei fantástico, pois mostrou a que ponto pode se deixar levar pela decadência, além de nos informar sobre maiores detalhes da morte do pai da Ryuuko.

Quando a Harime Nui falou que o Dr. Matoi tinha feito pesquisas que estavam além de sua alçada, chegando a entrar em um "tabu", eu fiquei pensando sobre as Fibras da Vida e se elas precisam de vidas humanas ou sentimentos para serem criadas. Sem falar que até agora só existem dois uniformes com 100% de Fibras de Vida, visto que, em episódios anteriores, foi mostrado que uma pessoa normal não consegue usar mais do que 30%. São muitas pontas a serem costuradas.

Foi uma graça a Mako relembrando o episódio do Clube de Luta quando o poder subiu à cabeça e ela quase se entregou totalmente ao sistema Honnouji. Com esse mesmo argumento a jovem conseguiu trazer a amiga de volta, provando que é a única atualmente com o poder de recobrar a consciência da Matoi.

Confesso que foi um pouco desesperador ver a Ryuuko nessa situação. A Elite dos de Quatro ficou horrorizada, a Satsuki precisou intervir, o professor tarado ficou de prontidão e até o Hikigane teve que agir.
Preciso concordar com os nossos nudistas praieiros, o Kamui é uma arma perigosa.
De qualquer forma o anime está se mostrando um ótimo entretenimento.

Eu queria ressaltar que batalhas nesse nível de quebradeira e com pitadinhas de épico antigamente era algo que só se via entre meninos, então fico contente de ver que uma luta com esse alto nível também pode ser protagonizada por mulheres.

Nos vemos no próximo episódio de Kill La Kill!

Por Kimono Vermelho aquela que tira os prints mais divertidos dos animes - 21/12/2013

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