segunda-feira, 23 de março de 2015

Death Parade #10 e #11

O antepenúltimo e o penúltimo episódios.
A série encerrará em doze episódios, mas conta com um OVA chamado "Death Billiards" que se você não assistiu, não vai pegar o fio da meada no 10º episódio.

No episódio anterior... tivemos um julgamento com dois assassinos! Seus motivos eram nobres, suas histórias se entrelaçaram, mas suas almas se perderam na escuridão do ódio e da loucura.

Acha que por irritar o chefe você só perderá o emprego, Nona?


Death Parade
10º episódio
Decim é o despertador com aquele aviso de compromisso importante. Nós somos a Pandora.
Opinião: Estamos nos episódios finais de Death Parade e a história parece caminhar bem para o desfecho.
Aqui tivemos a esposa do campeão de bilhar (citado nos parágrafos acima), uma mangaká que não podia ter filhos e tornou suas obras "seus filhos".

Esperando o bitching e o mimimi do povo que defende que aquele projeto criado por um artista não pode ser considerado seu filho.SÓ ESPERANDO AS VADIAS RECALCADAS ENQUANTO TOMO UM DRINK AQUI COM O DECIM.

Se você estiver com tempo, recomendo o OVA Death Billiards. É o julgamento do marido da senhorinha que aparece neste episódio. CONTUDO, vale lembrar que se você não assistir também não fará diferença nenhuma. É só uma informação a mais, já que no jogo que Decim, Pandora e a mulher têm que participar aparecem algumas imagens dele.
Tanto este quanto o próximo episódio falam sobre o sentido da vida e os juízes foram questionados sobre suas motivações para julgarem as pessoas.
Opinião sobre a criação de gado, porcos, peixes, galinhas... Essas coisas que a gente mata e come.
E é neste episódio que podemos finalmente abandonar "Pandora" e Kurokami no Onna, para descobrir que o nome da nossa adorável assistente de juiz era: Chiyuki.

Acabamos vendo um pouco das memórias dela quando criança, do livro Chavvot, a história que ela sempre sonhava, para seguir então ao final que é o julgamento dela. Lembrando, Chiyuki surgiu no Quindecim (é assim que estava escrito nas máquinas dos jogos no anime, por isso não fiquem bravos) sabendo que estava morta e isso impossibilitou o julgamento do Decim, Nona chegou a sugerir que faria ela mesma o julgamento depois de apagar as memórias da moça, só que o nosso bartender favorito estranhamente tomou a responsabilidade.

Aqui falam também sobre expressar os sentimentos, e mesmo eu querendo cutucar o povo japonês sobre eles terem muitos problemas em se expressar com os outros, às vezes muitos de nós, independente da nacionalidade, também ficamos sem saber o que fazer. Sorriso nem sempre é felicidade, choro nem sempre é de tristeza. Há um problema de comunicação não só por parte dos adultos, como dos filhos para com os pais, por exemplo.

A dificuldade de expressar seus sentimentos, principalmente com palavras.
Bem sempre é fácil dizer o que está se passando ou simplesmente tentar explicar, você precisa que o outro esteja aberto a compreender e que de fato queira te escutar, absorver o que você conta.

Infelizmente encontrar alguém com essa alma pura e/ou conseguir se expressar de forma mais pura possível é extremamente complicado. É como procurar por uma agulha em palheiro.
Aquele momento que existe uma carta de um desenho que você apenas imaginou e que te leva a crer que aquele momento sossegado é de pós-vida. Que amorzinho.
Eu fico me perguntando se a Nona não acabou de alguma forma trazendo um humano ou implantando memórias de alguém que de fato viveu e morreu, já que, na minha opinião, normalmente os juízes recebem um compilado de memórias/sentimentos humanos genéricos para terem algum embasamento na hora de julgar. Espero que o 12º episódio explique isso ou nos responda o que tem de tão especial no Decim e quais as razões da Nona para testá-lo de tantas formas e até ter certo xodó por ele.

Porque o tiozinho de flor de lótus (Óculus Rift) já está sacando que a Nona está aprontando por debaixo do nariz dele, tanto que o homem viu as memórias do ascensorista de elevador e testemunha das trapassas da loli nem tão loli assim.

E sobre os humanos apenas viverem para morrerem, eu não concordo. No entanto, ninguém está interessado em saber qual a minha opinião sobre isso.
Nunca vi os olhos da Chiyuki tão vivos como nesta hora. Seria uma mensagem sobre a vida e sua beleza ou sobre a realização pós-morte de que a vida foi bem vivida?
Não foi um episódio tão crítico quanto o 9º que trouxe uma carga pesada ao anime além da tal (e famosa) escuridão da alma. Obviamente os dois foram para o Vazio, mas eu gostaria de acreditar que existiria uma chance de reencarnarem e pagarem os karmas da vida passada.

Este e o 11º episódios foram bons, razoavelmente mais leves, apesar da carga de emoção do próximo.
Achei bom.

Se seguir esse ritmo, Death Parade vai ter sido um bom entretenimento e uma série que eu poderia recomendar sem problemas a quem se interessasse por sobrenatural, bar, jogos perigosos e um pouco dos dramas da vida dos vivos, agora mortos.



Death Parade
11º episódio
Assim como nem todas as mortes são horríveis... Ou não?
Opinião: Todo mundo achava que depois de ser morto por Ryuuku, Light Yagami* iria visitar o Enma Dai-oh de Hoozuki no Reitetsu, talvez o nosso adorável e levado da breca Koenma de Yu Yu Hakusho, mas o cara acabou mesmo foi em Death Parade, aguardando para ser julgado por Ginti.

Com o título de "Memento Mori" e a promessa de um julgamento, temos como personagem principal Chiyuki (não mais Pandora, nem Kurokami no Onna). Em seu guarda-roupa lá um vestido de competição de patinação no gelo continua ali, esperando pela hora certa de ser usado. Ele acaba sendo o instrumento de lembrança da nossa adorável assistente da mechinha branca no cabelo.
A carta que pela senhorinha foi chamada de "trunfo", apesar de ser o "coringa", foi a dica para Chiyuki. Sem falar que seu tempo por lá está se esgotando. Uma alma pertence ao seu corpo, ou seja, ela não consegue ficar por muito tempo em algo que não seja compatível, como é o caso do "corpo de boneco", que na nossa protagonista começa a se desfazer.

Nona pede para Quin/Queen ajeitar as memórias de Chiyuki e entregá-las a Decim para que ele faça o julgamento. Ainda assim, fico pensando sobre o que Nona está aprontando ou espera conseguir com todos os pauzinhos que mexeu até agora.

Em uma belíssima performance com direito a plateia e pianista comandados por Decim, Chiyuki dançou na pista de gelo, enquanto suas memórias nos eram mostradas. Da infância feliz à juventude com a morte prematura.

Quando um atleta se machuca pode ser o fim ou uma chance de repensar a vida e recomeçar...


Chiyuki se suicidou depois de se machucar e saber que não poderia mais patinar. Ela não conseguiu expressar o vazio em que se afundou após o acidente, era como se tivesse perdido o sentido de viver, e só depois que morreu ela viu que tinha tantas outras coisas importantes em que ela poderia ter se segurado. Esse é o problema das pessoas que só se prendem a UM sentido da vida quando a possibilidade, o aumento dessas amarras, está diante de seus olhos, apenas esperando para que você estenda sua mão e as alcance.

Além disso Ginti dá a nossa fanática pelo idol a escolha de retornar a alma de seu amado ídolo para que ele possa reencarnar e colocar outro no lugar dele no tal Vazio. O outro era o Kira. TODOS NA TL ONTEM ESTAVAM NO ALVOROÇO, PORQUE O CARA PARECIA O LIGHT YAGAMI! POR QUE ACHAM QUE EU CORRI PARA FAZER ESSE POST? Para não levar spoiler...

A jovem escolhe ir para o Vazio com o amado e é a primeira vez que vimos como as coisas acontecem. Sinceramente é algo horrível de se ver, mas no fim eles ficaram juntos e isso deu um pouco de calma ao coração... Mesmo sendo um fim triste.
Ai, Decim, parece que terei que escrever fanfics para ver vocês dois juntos... D:
Espero um bom final para esta série. Ela trouxe uma premissa interessante, um bom desenvolvimento e merece destaque como um dos bons animes da temporada. Não foi o mais excepcional, contudo, é pedir demais para que a Temporada de Inverno seja fantástica, não?

*Ryuuku e Light Yagami são personagens de Death Note (Takeshi Obata e Tsugumi Ohba).

Nos vemos no último episódio de Death Parade!

Por Kimono Vermelho aquela que correu, correu e acabou tendo que fazer tudo às pressas, pois anda mais cansada do que deveria23/03/2015

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